Que somos nós afinal?
Capítulo 7
Albert Einstein foi uma
das mentes mais iluminadas da ciência. Como físico, desenvolveu (entre outras)
a teoria da relatividade geral, um dos pilares da física moderna ao lado da
mecânica quântica.
Foi um, entre tantos génios que com a suas
teorias partilhou o seu conhecimento, nem sempre aceite, nem sempre
compreendido, mas que prevalece até aos dias de hoje de forma brilhante.
A teoria da relatividade de Einstein de 1905,
hoje perfeitamente aceite, quando apresentada foi contraditada veemente pelos
cientistas da época, tendo ele que travar algumas batalhas para a sua aceitação:
Há personalidades que marcam o seu tempo.
Seres que passam pelo mundo e deixam a
sua marca na história, pela força do seu carácter e pela coragem de assumir o
que ainda é estranho para os seus pares e sociedade em geral.
De onde vem a sabedoria de alguns vultos da
história que obriga à mudança na forma de pensar estabelecida?
Será apenas o estudo racional baseado na
ciência?
Penso que não.
Albert Einstein poderá ter sido, entre outras
valências, um físico e matemático, mas foi essencialmente um homem com grande
intuição e que priorizou a sua perceção sobre as coisas.
Acredito ainda, que grande parte das descobertas
e do avanço da ciência tem a sua componente na inspiração divina:
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce, Fernando Pessoa
ELE envia ao mundo os mestres que ajudam as
civilizações a evoluir, contrariando a passividade dos séculos e o conformismo
dos povos.
ELE determina o acesso às verdades guardadas
nos tesouros celestiais e que só certos homens e mulheres conseguem decifrar.
Mestres a quem é dado o privilégio, de se
acercarem da plenitude e onde com os olhos espirituais podem intuir a sabedoria
e a arte no berço da criação.
Enquanto seus corpos físicos repousam na terra, pela bondade de Deus, é-lhes permitido que seus corpos etéricos percorram os espaços siderais em busca da ideia intuída persistentemente, para que possam replicar no plano terreno cópias dessas formas divinas que ninguém detém.
Voltam ao corpo com a perceção da beleza
observada e a recriam no mundo sensível e assim nasce a obra.
Platão (427a.C.-347a.C.) na sua intuitiva sabedoria, já se referia os dois mundos, sensível e
inteligível.
É quem recria a beleza ou as verdades
observadas no mundo das ideias, trazendo-as para o mundo sensível, onde o homem
comum as poderá assimilar, comungando da beleza da criação:
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